Os freios e bridões são instrumentos colocados na boca dos animais para controlá-los através da dor e também para puni-los caso desobedeçam ou façam algo que o competidor não quer.

O freio Araguari  é a embocadura profissional

A princípio, este freio é o tipo de embocadura que realmente tem condições de ajudar o treinador a explorar o máximo de potencial do cavalo funcional O freio exerce ação complexa, de efeitos múltiplos. O bocal pressiona as barras; a ponte , ou passador de língua (curva do bocal) atua no palato; a barbela atua no queixo. O segredo do uso correto do freio está no ajuste da barbela que se ajusta com a folga da largura do dedo indicador. Assim, quando se aciona as rédeas , o bocal encosta no palato e a barbela pressiona o queixo, travando o bocal. Neste caso, se a barbela estiver muito apertada, o bocal “risca” o palato, causando desconforto e até mesmo ferimento.

O terceiro efeito do freio, o principal, é o chamado efeito alavanca. As rédeas puxam as hastes (pernas ou câimbras), para travar o bocal no palato. Saber escolher um freio é uma ciência. O modo de ação de suas partes é variável. Por exemplo, o bocal pode ser brando e as hastes severas; o bocal pode ser severo, mas as hastes são brandas. Consequentemente, o modo de ação do freio é mais complexo do que o bridão, porque atua sobre três pontos de controle, enquanto o bridão atua basicamente sobre um único ponto de controle.

O freio e/ou bridão são instrumentos metálicos, presos às rédeas, que inseridos na boca dos animais de montaria ou de tração, servem para os guiar. As rédeas são cordas ou correias, cujas as extremidades ficam presas no freio, servindo ao cavaleiro para indicar a direção que o cavalo deve seguir.